Todas as pessoas se levantam pela manhã em busca de inúmeros objetivos na vida. Um recém-nascido, logo, percebe das vantagens que terá ao aprender a andar. Por isso, tenta dar os primeiros passos com o intuito de alcançar a liberdade de movimento. Ocorre que ele acaba percebendo que não é tão simples assim, pois ao tentar caminhar, acaba levando diversos tombos. Mas ele não desiste, pois a vontade de locomover-se é maior que o sofrimento das quedas e ferimentos.
Alguns meses depois a criança descobre o fascínio da comunicação verbal. Com muito sacrifício ele emite os primeiros sons e grunhidos, mas seus familiares não entendem sua fala. Ele continua tentando, diariamente, aprender a se comunicar através da palavra e após inúmeras tentativas consegue ser compreendido por seus pais. No quarto ano de vida, o jovenzinho ganha de presente uma bicicleta. O garoto sobe no celin, pega impulso e as rodas começam a se mexer.
Quando o vento começa a bater em sua face, o menino perde o equilíbrio, vindo a cair desastrosamente. O ferimento é grave e pela primeira vez seu braço é engessado. Sessenta dias se passam, a tala é retirada e o garoto olha para a bicicleta com ar de desafio. Ele não desiste. Novamente monta na bike, mas ao sair, cai novamente, obtendo pequenos arranhões. No dia seguinte ele olha para a bicicleta e diz: “Hoje eu vou conseguir dirigir esse brinquedo.”
O amigo leitor deve estar curioso e fazendo a seguinte pergunta: “Qual a mensagem que o Dr. Jorge quer transmitir?” Todos os objetivos que programamos, só serão realmente alcançados no momento em que lutamos o suficiente. Nada acontece por acaso.
Nenhuma batalha é vencida com facilidade. Ocorre que muitas pessoas, durante o caminho a ser seguido, acabam desistindo de lutar, jogando a toalha antes do fim do jogo e assim sentem-se frustradas e infelizes. Conheço pessoas que terminam um relacionamento nas primeiras brigas. Outras desistem de prestar concurso publico ou vestibular, já na primeira reprovação. Não podemos esquecer daquelas que romperam uma grande amizade por causa de uma intriga ou fofoca, e depois se arrependeram muito.
A queda faz parte. A morte faz parte. É impossível vivermos satisfatoriamente. Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer. Impossível ganhar sem saber perder. Impossível acertar sem saber errar. Impossível viver sem saber viver. Se aprenderes a perder, a cair, a errar, ninguém mais o controlará, porque o máximo que poderá acontecer a você é cair, errar e perder. E isso você já sabe.
Bem-aventurado aquele que já consegue receber com a mesma naturalidade o ganho e a perda, o acerto e o erro, o triunfo e a queda, a vida e a morte. Ocorre que algumas pessoas só desejam saborear vitórias e conquistas e não estão preparadas para conviver com a derrota e o fracasso que também fazem parte da nossa vida.
Dois rapazes do interior resolveram deixar seu vilarejo; e iniciaram uma viajem para ampliar seus horizontes. Centenas de quilômetros de mato foram percorridos a pé e ao cruzarem a divisa de outro estado, avistaram um arranha-céu. Um deles indagou: “O que poderia ser esse enorme objeto?” O outro respondeu: “Nunca vi uma coisa tão grande”. Eles ficaram discutindo se deveriam ou não se aproximar para descobrir o que era aquele monstro.
Várias suposições foram ventiladas: “Será que é uma nave espacial? Será que é um novo tipo de montanha? Será que aquilo pode explodir com a aproximação de alguém?” As dúvidas eram tantas, mesmo assim, chegaram à seguinte conclusão: “Pelo tamanho da coisa, só poderia ter sido colocada ali por gigantes.” Por isso resolveram parar a viagem. E retornaram com muitas dúvidas para a terra natal. Será que essa estória já aconteceu com você?
Toda vez que você tem vontade de fazer alguma coisa e acaba desistindo no meio do caminho, é normal que alguns sentimentos negativos apareçam, como o medo, a frustração, a insegurança etc. Vamos supor que você esteja numa festa e repentinamente ficou com vontade de conhecer alguém. Você caminha em direção da pessoa, um frio sobe na espinha e você acaba achando mais confortável voltar para sua mesa e não correr o risco de levar um “não”.
Mas lembre-se, você poderia receber um enorme “sim”. Mais tarde, quando você chega em casa, o arrependimento aparece, mas aí já é tarde demais. Quando você estiver com algum tipo de dúvida, lembre-se de que há apenas 2 coisas com que se preocupar: Se você está com saúde ou está doente. Se tiver com saúde, não há nada com que se preocupar, siga em frente, arrisque, não deixe a oportunidade passar.
Mas se você estiver doente há duas coisas com que se preocupar: Se você vai para o céu ou para o inferno. Se for para o céu não há nada com que se preocupar. Se for para o inferno, estará tão ocupado cumprimentando os velhos amigos que nem terá tempo de se preocupar. Então, pare de se preocupar, siga o seu caminho sem desistir, em sua busca sempre do aprendizado e não somente do resultado em si.
” Seja quente, ou seja, frio. Não seja morno, que eu te vomito.”
Por:Jorge Lordello – Recebido de Lilian – Lily Carabyne
Enviado por Fernando Mineiro fmineiro@uai.com.br
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