Você desiste no meio do caminho?

por jan 5, 2022


Todas as pessoas saem à procura dos seus objetivos.

Um recém-nascido logo percebe as vantagens de aprender a andar. Logo ele dá os primeiros passos, no intuito de alcançar a liberdade de movimento. Mas também logo percebe que não é tão simples assim, pois ao tentar caminhar, acaba tropeçando, levando tombos… Só que ele não desiste, porque a vontade de se locomover é maior que as dores das quedas e dos ferimentos.

Meses depois ele descobre o fascínio da comunicação verbal. Com muito sacrifício ele emite os primeiros sons e grunhidos, mas seus familiares não entendem sua fala e ficam no campo da adivinhação – Tentando, tentando, tentando… Após inúmeras tentativas, ele consegue ser compreendido por seus pais.

No quarto ano de vida, aproximadamente, um jovenzinho ganha uma bicicleta. Ele sobe no selim, toma impulso e as rodas começam a girar. Quando o vento começa a bater em sua face, ele perde o equilíbrio e cai desastrosamente. O ferimento é grave e, pela primeira vez, seu braço é engessado.

Sessenta dias depois a tala é retirada, ele olha para a bicicleta com ares de desafio e cara de quem vai à forra. Ele não desiste! Monta novamente na bicicleta, cai e ganha outros arranhões… No dia seguinte ele olha para a bicicleta e diz: “Hoje eu vou conseguir dirigir esse treco”. E é só no que dá! Monta e sai feito pinto no lixo.

O amigo leitor deve estar curioso e fazendo a seguinte pergunta: “Qual a mensagem dessa história toda, afinal? Que todos os objetivos que estabelecemos só serão alcançados quando lutamos o suficiente, eu responderia.

Nada acontece por acaso! Nenhuma batalha é vencida com facilidade. O problema é que muitas pessoas, durante o caminho a ser seguido, acabam desistindo de lutar, jogando a toalha antes do fim do jogo e ficam frustradas e infelizes.

Há pessoas que terminam um relacionamento nas primeiras brigas. Outras desistem de prestar concurso público ou vestibular, já na primeira reprovação. Não podemos esquecer daquelas que romperam uma grande amizade por causa de uma intriga banal, uma fofoca, uma bobagem… E depois se arrependeram amargamente.

A queda faz parte, a morte faz parte! É impossível vivermos só satisfatoriamente. Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer. Impossível ganhar sem saber perder. Impossível acertar sem saber errar. Impossível viver sem saber viver. Se aprendemos a perder, a cair, a errar, ninguém mais nos controlará, porque já sabemos que o máximo que poderá acontecer conosco é cairmos, errarmos e perdermos. E isso tudo nós já sabemos!

Bem-aventurado aquele que consegue receber, com a mesma naturalidade, o ganho e a perda, o acerto e o erro, o triunfo e a queda, a vida e a morte. Ocorre que algumas pessoas só desejam saborear as vitórias, as conquistas… E não estão preparadas para conviver com a derrota e o fracasso, que também fazem parte do jogo.

Então, pare de se preocupar após cair da bicicleta. Levante-se, siga o seu caminho sem desistir… Persista em sua busca, mesmo que seja tão somente em prol do aprendizado, e não apenas do resultado em si.

Adaptação de texto de Lilian – Lily Carabyne

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