
Numa mudança de status, somos como um barco em alto mar cujo navegador segue na balada de velas ajustadas de modo a conduzi-lo ao porto da realização, mas digladiando-se com ventos fortes o suficiente para empurrá-lo em sentido contrário, ou em qualquer outra direção.
São braços do sonho, do projeto, da determinação, da vontade, da disposição, do orgulho, do amor próprio, que lutam contra o nosso cansaço, o nosso medo, a nossa indecisão….
Que lutam contra a descrença de pessimistas à nossa volta, a nos lançar olhares de pena por acharem que o preço que estamos pagando é muito alto, que o esforço é em vão e que a derrota é inevitável…
Pobres de nós se, no momento decisivo que sempre nos bate aos ombros em tais situações perguntando-nos o que fazer”, hesitarmos, abdicarmos da conquista, darmos meia-volta e retornarmos ao ponto de partida!
Renunciar a um sonho, principalmente se ele chegou ao nível de projeto e de plano de execução, é dar as costas à própria vida.
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