
É vivendo e aprendendo, diz a experiência de vida.
Numas aulinhas básicas de marketing, acabaram de me ensinar que um sentimento chamado percepção é o fio da navalha que delineia a minha imagem na mente de um cliente em potencial, e que sou eu que provoco, voluntária e/ou involuntariamente, o que ele vai pensar de mim.
Fantástico!
Jamais pensara dessa forma a respeito de quem, em determinados momentos, parecia me ter na palma da mão. Sempre imaginei que todo o controle, em tais circunstâncias, estava do outro lado, na mão do público alvo… Na mão dele. Mas, faz sentido!
Fiquei tão entusiasmado com essa visão contrária, que repassei a tese a alguns parentes e amigos.
No entanto depois, imaginando o tema do lado avesso, e aqui entra o motivo principal dessa abordagem, eu imaginei o então cliente em potencial, agora meu empregador, meu patrão, observando-me em pleno descaso com as responsabilidades assumidas junto à sua empresa, junto a mim mesmo em todos os níveis relacionados à minha produtividade, e cheguei a brilhante conclusão de que também poderá ser a percepção que ele terá de mim, delineada pela mesma navalha que me levou à glória, que o incentivará a me cortar o pescoço hoje ou amanhã.
Pois é: sua excelência a percepção, nessa mesma linha de raciocínio, jamais sai de cena.
Num momento, ela é a causa da minha salvação. No outro, a da minha desgraça.
Então, amigo, muito cuidado com o que faz… Ou deixa de fazer. Muito cuidado com o que “faz as pessoas pensarem de você”.
O recado está dado!
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