Mude o seu futuro, mudando o seu presente: uma história que eu tenho para lhe contar.

por out 20, 2021




Se a vida não lhe contemplou com aquela sorte que qualquer pessoa gostaria de ter sido contemplada ao vir ao mundo, o que é que você pode fazer?
Basicamente, uma das seguintes opções:
01) Ficar onde está, resignado com o que seria o seu destino;
02) Arregaçar as mangas da camisa e ir à luta, acreditando que não existe destino coisa nenhuma, e que é direito seu construir o futuro que mais lhe convier, que mais lhe interessar e se disponibilizar a pagar o preço da mudança, é claro.

Abraçando-se à primeira opção, que também poderíamos chamar de “seja lá o que Deus quiser”, você estaria aceitando formalmente um status de inferioridade, concordando em levar uma vida de privações, de restrições e olhar as melhores coisas da vida, literalmente, de baixo para cima. Um sufoco só, até morrer!
   
Focando na segunda opção…
Ahhh… ! Aí vai ter briga. Aí vai ter muita fumaça pra espanar, muita barreira para ultrapassar. Aí é se preparar para enfrentar dias difíceis de tragar, mas, também, para desfrutar de dias que lhe darão muitos motivos de orgulhar-se de si mesmo, no futuro.

Sempre houve e sempre haverá partidários das duas opções. Sempre houve e sempre haverá os acomodados e os sonhadores, os arrojados e os “deixa pra depois”…

Sobre os optantes da primeira opção, não há muito o que dizer. Basta olharmos para a velha estratificação social, para os conteúdos dos órgãos provedores de informações geográficas, estatísticas do país, que podemos dispor de uma panorâmica bem clara e expressiva do que nos cerca. Qualquer pesquisa junto ao Google, You Tube, por exemplo, mostra-nos o que dizem o IBGE e órgãos afins a respeito das pessoas que vivem e perambulam pelas ruas das cidades deste imenso país. Quem já se contentou a ficar por lá, de lá não vai sair num toque de mágica.

O preço pago por quem opta por esse caminho é árduo. Tanto o agora quanto o depois, é preocupante. Seu futuro é “um buraco no escuro. Uma incógnita do outro lado do muro”, como diz um determinado escritor. Sensação de vida boa não passa de uma vaga percepção, e não vai além de um determinado período da vida – aquele em que são os seus genitores que arcam com as suas despesas. Depois que são levados a responder pela própria vida, é uma chibata só! Quando há tempo e oportunidade de rever a escolha, é a salvação que dá o ar da graça. Mas, às vezes, nem tem mais clima para isso, pois o desânimo já se debruçou sobre os seus ombros.

O time da segunda opção é composto por aquelas pessoas que abrem os olhos para a realidade em tempo hábil… Aquelas que conseguem perceber a tempo em que barco se encontram, ainda na adolescência, na pré-adolescência… Também quem, em qualquer fase da vida economicamente ativa, visualiza o progresso permanente, o aperfeiçoamento e a competitividade funcional. É aí que se dá o start da manutenção da salvação!

Miram a segunda opção, ainda, aquelas pessoas que estão dispostas até a perder os quase nada que possuem, em prol de algo maior… Que se disponibilizam a correr riscos, a “pirar”, como dizem os acomodados… Quem está disposto a trocar de sonhos, a trocar de heróis, a trocar um colo materno por parapeitos de janelas voltadas para um nada… Quem estiver disposto a trocar as meninices por noites solitárias, por madrugadas sombrias.  Quem se predisponha a trocar a própria infância até por trabalhos “impróprios para adolescentes”.

E quem mais?

Sim… Quem tiver a sorte de ver cair uma excepcionalidade no seu colo, depois dessa fase inicial. Um felizardo das “loterias da vida”, das parcerias fortuitas, dos enriquecimentos por acaso… Essas coisas que só acontecem a cada trezentos anos. Claro que sim!
Dúvidas, a respeito do caminho mais seguro?

Claro que não! – Afirmo, sem o menor medo de errar. O reconhecimento da má situação de vida, a humildade, o trabalho duro e a dedicação incondicional são os melhores remédios para fugir do estado de carência, natural ou provocado, de quem não se contenta com as condições de vida em que se encontra.

E uma vez cumprido (s) esse (s) protocolo (s), o que muda na vida dos bem sucedidos?

Tudo, à exceção das grandes lembranças da adolescência, das raízes e das presepadas infantis.

Melhorar financeiramente de vida é reposicionar-se socialmente, ladeando  pessoas diferentes, mas não necessariamente melhores, abdicando do que de pior nelas houver. É se posicionar entre culturas diferentes, comportar-se mediante critérios relacionados a um padrão de vida mais elevado, embora tentado, de vez em quando, a proceder segundo o que já fora um dia – se é que já deixara mesmo de ser. Essa dicotomia pode implicar em escolhas imperdoáveis, prejuízos irreparáveis e de dimensões tão catastróficas que podem provocar um retrocesso financeiro, incompatibilidades sociais e até um desastre familiar, já que uma readaptação a um estado de carência mexe com toda uma família.

Esse é um dos maiores desafios a ser enfrentado por um conquistador de um novo status econômico. É o  ser, de direito e de fato, um “conquistador de um digno lugar ao sol”.

Silvio Cayua

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