01 – “Nossa obra reflete tudo aquilo que há dentro de nós”.
02 – “Tem histórias para contar quem muito viveu, quem pelos caminhos da vida muito sofreu e muito aprendeu. Que real importância poderia ter alguém que, sem compartilhar tais conhecimentos, morreu”?
03 – “Nas noites de lua, me ponho a cantar antigas lembranças de um outro lugar… E o meu violão, há muito comigo, me trás uma canção de um tempo perdido”.
04 – “Nos pequenos momentos de lucidez lembro-me de que, para a real felicidade, a gente pode precisar apenas de um certo nada – só de um vazio para relaxar”.
05 – “…Qual ave vadia, aquecer-me, despreocupadamente, num banho de sol nascente, entregar-me à infinita paz propagada pelos raios de um sol poente… Delirar entre anjos e vaga-lumes em culto à extraordinária beleza de uma noite de luar”.
06 – “Quão imponentes são os cocares do moreru pajé, indicando, eternamente, a morada dos deuses…”!
07 – “Existir não é a mesma coisa que viver. O estar satisfeito faz uma grande diferença…”!
08 – “…Chegava-me com as águas das chuvas que jorravam por sobre a minha choupana, murmurando uma suave melodia envolta num mar de tristeza”.
09 – “Quero viver muitos anos. Mas se não os tiver no número e nas condições com que sonho, que os concedidos me sejam floridos, muito bem vividos e que até enganar a morte me seja permitido, ao deixar em cada canto por onde eu passar, um pedaço de mim dela escondido, para que muitos dos que ficarem me possam lembrar”.
10 – “De mim, ficaram apenas doces e amargas lembranças que não muito resistirão ao tempo – eterno cúmplice do esquecimento”.
Silvio Cayua (Frases diluídas na obra)
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